Em compasso de espera

Quando passamos um longo período convalescendo, a rotina é toda alterada. atividades como trabalhar e sair para resolver negócios ou para lazer, vão dando lugar a uma nova rotina, com direito a agenda lotada de idas a médicos, sessões de fisioterapia, fono, terapia ocupacional. Na verdade estou meio cansada dessa rotina e desejando substitui-lá por algumas coisas que fiquem mais próximas da minha realidade anterior.
Percebo que a minha melhora física e psicológica, me possibilita algumas escapadas. Percebo também que sinto uma outra energia, movida pelo desejo de ter uma vida normal, mas como já havia falado anteriormente, esse desejo de voltar a ter uma vida normal se transforma em ansiedade. E eu me pergunto:aonde esta toda paciência que me segurou até agora?estou em busca dela, e sei que cada coisa no seu tempo. Acredito que estou no estagio que transita entre duas situações: a da impossibilidade de andar e mexer o braço, e a silencisa entrada no meu estado normal, embora saiba que ainda falta muito.. Sao leves acenos que me deixam inquieta, me sinto no limite entre dois mundos.

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